terça-feira, 25 de setembro de 2007

FOTOS: 1º PELVE EM MOVIMENTO (30/06/2007)






FOI UM PRAZER ESTAR COM VOCÊS! OBRIGADA PELA PRESENÇA!

ABRAÇOS,

EQUIPE PELVE EM MOVIMENTO

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Como surgiu a idéia de um trabalho com Dança do ventre na área de Saúde da Mulher????

Gostaria de esclarecer aos fisioterapeutas que a idéia do Tema do meu trabalho não é de promover a ARTE DA DANÇA DO VENTRE e fazer com que as pacientes na área de GIN/OB procurem futuramente escolas de Dança do Ventre para fins fisioterapêuticos. O contrário se faz verdadeiro, também não quero promover a DANÇA DO VENTRE e fazendo com que as praticantes desta arte só procurem as/os fisioterapeutas para praticar a Dança. Acredito, que existe espaço para todo mundo e que cada profissional deve desempenhar o seu papel de acordo com seus estudos/objetivos e acima de tudo com sua consciência e ética.

De acordo com a origem primitiva da Dança do Ventre (2000 ac), os movimentos pélvicos eram executados também como fim terapêutico, ajudando a mulher principalmente na hora do parto. Este relato histórico sempre me chamou a atenção.

Em 2003, tive a oportunidade de morar por 1 ano na França. Convive neste período com muitas mulheres grávidas e elas me contavam que faziam algumas sessões de fisioterapia para ajudar na hora do parto e no pós-parto, uma vez que na FR os médicos preconizam o parto normal. Ao perguntar à essas mulheres quais eram os movimentos que faziam na fisioterapia tive a certeza de que os movimentos da dança do ventre poderiam realmente ser utilizados para ajudar as mulheres há 2000 a C. afinal, os movimentos fisioterapêuticos usados hoje são muito parecidos com os movimentos da dança do ventre.

Aliando a origem histórica da dança aos movimentos fisioterapêuticos executados pelas mulheres grávidas na FR foi que decidi buscar achados científicos para os efeitos dos movimentos pélvicos na musculatura do assoalho pélvico.

Descobri nesta minha caminhada que os movimentos da dança são ferramentas que quando usadas corretamente podem nos proprocionar muitos benefícios, cabe ao seu conhecedor divulgá-la com amor, carinho e respeito, uma vez que a dança é bem comum da HUMANIDADE!

"Um homem que trabalha com as mãos é um operário; um homem que trabalha com as mãos e o cérebro é um artesão; mas um homem que trabalha com as mãos e o cérebro e o coração é um artista." Louis Nizer

Aprenda de forma criativa e motivante despertando o artista que tem dentro de você!!!

Abraço, Amanda
Qual é o objetivo do Curso Pelve em Movimento?

A idéia do curso Pelve em Movimento surgiu no início de 2007 quando eu, Amanda, já havia concluído em 2006 meu trabalho de Iniciação Científica na UNIP, o qual foi orientado pelas professoras Cíntia D. de Freitas (docente da UNIP) e Líris L. Wuo (docente da CBES). Ambas especialistas na área da Saúde da Mulher.

O Tema do meu trabalho foi EFEITOS DOS MOVIMENTOS PÉLVICOS DA DANÇA DO VENTRE SOBRE A MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO E NA DOR PÉLVICA CRÔNICA (DPC).

Em resumo, este trabalho constou com uma amostra de três grupos de mulheres. Grupo 1, mulheres com DPC que fizeram exercícios pélvicos da dança ventre. Grupo 2, mulheres com DPC foram tratadas com medicamentos e acompanhamento médico. Grupo 3, mulheres sem DPC, saudáveis e sedentárias, fizeram exercícios pélvicos da dança ventre. Os resultados mostraram uma tendência do aumento da força perineal nos GRUPOS 1 e 3 e uma diminuição da dor pélvica crônica no GRUPO 1, enquanto no GRUPO 2 não houve a redução da dor pélvica crônica. As mulheres do Grupo 1 e do Grupo 2, que eram portadoras de DPC foram avaliadas e tratadas no Ambulatório de Algia Pélvica da UNIFESP enquanto as mulheres do Grupo 3, que eram saudáveis e sedentárias foram tratadas e avaliadas na Clínica da UNIP.

Ao concluir a Iniciação Cientifica senti a necessidade de mostrar ao público interessado neste assunto como foi realizado este trabalho, uma vez que havia selecionado certos movimentos pélvicos da dança do ventre sendo o meu protocolo de estudo. Além disso, existiu durante este trabalho técnicas didáticas para ensinar as mulheres a executarem estes movimentos, que por sua vez eram considerados um pouco difícil para um aprendizado corporal.

Desta forma, não foi utilizado neste trabalho uma aula de Dança do Ventre como fazemos nas escolas especializadas nesta arte, e sim certos movimentos pélvicos oriundos desta Dança.

Difícil falar em Dança do Ventre sem pensar em movimentos da PELVE. Por isso, que formamos a EQUIPE PELVE EM MOVIMENTO. Cada profissional da nossa equipe tem algo a acrescentar quando o assunto é PELVE, uma vez que tivemos formações, especializações, cursos e experiências na área da Saúde da Mulher.

Este curso tem como objetivo ensinar o aluno não só a Biomecânica da Pelve e da Coluna, mas através da prática corporal sentir estes movimentos biomecânicos em nosso corpo. Além disso, acreditamos que em nosso corpo, além do componente físico existe o componente o emocional e psicológico que acabam trazendo outro tipo de resultado ao sistema músculo-esquelético e a outros sistemas. Assim sendo, buscamos através das teorias psico-corporais compreender a parte emocional que carregamos na pelve. Abordaremos também, uma aula prática com exercícios pélvicos na Bola Suíça, pois ela é considerada um ótimo recurso para facilitar o aprendizado dos movimentos pélvicos da dança do ventre. Por fim, haverá uma palestra mostrando como chegamos ao resultado deste estudo, bem como uma vivência de alguns movimentos de dança do ventre que foram utilizados no protocolo deste trabalho.

A todas as pessoas interessadas em conhecer este trabalho sejam bem vindas a este nosso 2º PELVE EM MOVIMENTO!!!!!

Equipe Pelve em Movimento.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Homens também dançam e podem mexer a Pelve


Um depoimento de uma Visão Masculina participante do nosso 1º Pelve em Movimento


“Ao ver o anúncio do curso me interessei prontamente pois há 6 anos faço Tai Chi Chuan e acredito que a dança é um recurso benéfico que mobiliza muita energia. Associar a dança aos conceitos da fisioterapia me deixou curioso.

Achei que não conseguiria fazer o curso devido alguns problemas financeiros, porém na semana do curso obtive o valor necessário para um pagamento a vista. Isso me fez lembrar da frase de que nada acontece por acaso e que naquele momento eu estava fazendo o certo!

Somente no sábado de manhã me “caiu a ficha” que poderia ser o único homem no curso... mas resolvi enfrentar isso tranqüilamente. Descobri que estudar com o público feminino é algo muito interessante porque elas são confiantes no que fazem além de serem dinâmicas parecendo ser mais inteligentes que os homens....

Durante a prática, tudo foi acontecendo muito rápido, porém de uma forma harmônica. Quando me dei conta fiquei maravilhado com aquela energia que meu corpo produzia.

Além disso, observei que todos os movimentos eram altamente aplicáveis na fisioterapia.

O que achei muito interessante foi que aos meus 22 anos nunca tinha me sentido tão homem quanto lá no curso. No meio de um monte de mulheres, cada uma com sua beleza e mais familiarizada no assunto, estava eu, dançando a dança do ventre com todo o estigma da dança e o preconceito surgindo por alguns instantes em minha na mente.

Agradeço de corpo e alma à iniciativa da Amanda e das outras professoras por acreditarem nisso, pois hoje eu uso os movimentos pélvicos da dança do ventre em meus pacientes (todos!!!), e até em mim mesmo, me sentindo tranqüilo e em paz, posso dizer que até mesmo com orgulho de dizer que experimentei a dança do ventre e amei!

Achei interessante porque em 6 anos de Tai Chi Chuan não obtive mobilidade pélvica que em uma tarde de dança do ventre foi adquirida em meu corpo. Além disso, muita coisa na minha vida mudou, creio ter aprendido a usar esta energia da pelve para diversas atividades.

Recomendo o Pelve em Movimento para todos os Homens e todas as Mulheres, sem distinção, para usarem em si e em seus pacientes uma nova abordagem neste vasto campo que é a fisioterapia.”


F.R.M, 22 anos, Massoterapeuta, aluno de Tai Chi Chuan e estudante do último ano de fisioterapia.